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17 de nov. de 2011

ENTREVISTA COMPLETA E TRADUZIDA DA REVISTA 'ENTERTAINMENT WEEKLY'

O final começa.

“Cara,” diz Kristen Stewart. “Há algo sensorial nisso.”

Uma hora atrás, Stewart, Taylor Lautner e Robert Pattinson – por outro lado conhecidos como as estrelas da Saga Crepúsculo – tiveram as impressões de suas mãos e pés imortalizadas no cimento do lado de fora do Grauman Chinese Theatre em Hollywood. Ainda tonta, as palmas das mãos manchadas com um cinza fraco, a atriz de 21 anos fala ternamente com seus co-stars por um momento sobre como se sentiam, depois de terem deixado suas impressões para posteridade, ela, impulsivamente agarra as mãos de Lautner e Pattinson. “o concreto estava tão pedregoso eu não queria nem olhar, só encontrei as mãos deles e senti alguma coisa,” ela diz. Os caras que ela estava conversando, sendo homens, explodiram de rir. Stewart olhou para os dois fixamente finjindo estar com raiva: “sabem de uma coisa? Vocês dois vão se f*der por rirem de mim.”

Pattinson aos 25 anos, sorri e faz gracejos para estabilizá-la durante a cerimônia. “eu notei o quão legal você foi,” ele diz. “Todos ficaram tipo, ‘Kristen Stewart é tão estranha.’ E você é tipo a Pequena Miss Incrível agora.”

Não foi só Stewart que cresceu. Amanhecer Parte – 1 (classificação PG-13, nos cinemas dia 18 de novembro) é o penúltimo capítulo baseado na série de Stephenie Meyer – e aprofunda algumas coisas surpreendentes. (Sim, sim; alerta de spoiler). No filme, que foi dirigido por Bill Condon (Dream Girls), os fãs verão os heróis, Bella e Edward se casando (!) e finalmente fazendo sexo (!!), que leva a gravidez arriscada de Bella de um feto metade vampiro e uma cena de nascimento sangrenta que você vai ter que ver para acreditar. Agora que a produção dos dois filmes (a Parte 2 será lançada nos cinemas em novembro de 2012) foi terminado, os atores já cameçaram oficialmente suas carreiras pós-Crepúsculo. Lautner, 19, brilha no emocionante Abduction; Pattinson recentemente terminou Cosmopolis; e Stewart tirou uma folga das filmagens de Snow White and the Huntsman, co-estrelando Charlize Theron e Chris Hemsworth. O trio implacável e com sua afeição graciosa conversou com a EW sobre cafés e pastelarias de Los Angeles.

O que Bill Condon trouxe para a franquia como um diretor?


Kristen Stewart: Eu acho que você podia sentir seu coração. Genuinamente. É muito fácil ser influenciado por cinismo, e tirar um monte de coisa que é sentimental. As linhas são cortadas antes – eu definitivamente tive essa experiência no set de Twilight e disse, “Ah, mas isso foi tão doce.” Bill não faz isso. Ele mantem tudo junto. Ele realmente trouxe essa história de amor. Eu acho que nós perdemos isso por um momento, e agora realmente parece real de novo.

Vocês viram o filme terminado agora. Vocês estão desapontados sobre alguma coisa que ficou no tempo errado?

Taylor Lautner: A cena do parto, com certeza.

Robert Pattinson: Sim, a cena do parto – e a cena de sexo.

Stewart: Ambas. Eu queria mais de ambas.

Pattinson: Também, nós vimos versões dessas cenas que de um jeito eram -
Stewart: Melhores.

Estou supondo que a classificação PG-13 foi um assunto.

Pattinson: Isso limita as coisas, tipo os ângulos da câmera. Também houve partes da cena do parto onde Bella estava sofrendo.

Stewart: Isso é o que eu estou realmente desapontada — e eu falei sobre isso com Bill. Eu estava mais simpática ou qualquer coisa quando eu interpretei a cena com menos energia, e se fez fácil para ele contar a história desse jeito. Mas no livro, Bella está gritando, ‘NÃÃÃÃO!’ [Stewart para e demonstra.] E eu fiz tipo isso — tipo maluca e exorcista. Eu estava virando para esse mix estranho de se tornar uma mãe mais selvagem do que você pode imaginar e também lutando por sua própria vida. Eu quero dizer, eu era uma lunática. Eu era uma lunática absoluta.

Pattinson: Todos estavam se cagando antes que nós fizéssemos [a cena do parto] porque era uma grande coisa. Mas eu acho que nós três sentimos que foi um grande dia. Para cada ‘take’ que dura cinco ou seis minutos e sentir cada batida.

Lautner: Eu ainda amo a cena do parto. Eu sei que é frustante que muitas coisas não estejam lá.
Stewart: Sim, eu ainda amo também.

Vocês conseguiram ver alguma dessas filmagens da cena do sexo antes que fosse limpa?

Pattinson: Houve uma versão que foi realmente intensa.

Stewart: No livro, você não vê o sexo, mas eles falam sobre isso depois e é intensamente quente. [Filmar a cena] não foi uma experiência completa porque foi tão fragmentado. Nós fizemos pequenas filmagens individuais do rosto dele, do meu, e de suas mãos. Cinematograficamente, os cortes todos juntos, é incrível. Eu realmente gostei, mas nós realmente não fizemos essa cena.

Pattinson: E quando nós fizemos eles continuaram nos falando pra parar. [risos]

Stewart: Eu sei! Bill continuou, “Parem de empurrar!”, [Risos]… Eu quero dizer, na verdade, eu não queria fazer sexo com ele no set, mas … Pattinson: Porque não? [risos] Você pode ver minhas nádegas raspadas – o que faz as nádegas não ser classificação R? Você vê minha nádega o tempo todo.

Stewart: Não, você não. Eles escureceram ou algo assim.

Lautner: Eles encurtaram, ou eu acho que eles cortaram.

Pattinson: Foi culpa da Krister ter ido para classificação R. [Para Stewart] Seus movimentos extravagantes – ninguém vê filmes em PG-13 com isso! [Risos] A coisa sobre a classificação é, é sobre barulhos.

Stewart: Como se seu empurrão coincidisse com meu ahhhh — isso não está certo.

Pattinson: Se uma cena de sexo é classificação R, a primeira coisa que você faz é tirar os sons e colocar música por cima. A mesma coisa é se há uma cena de terror; você tira fora os gritos.

Lautner: Ou numa cena de ação, se você está batendo em alguém na cara você tira o efeito do som do punho fazendo contato.

Stewart: Eu soquei Chris Hemsworth semana passada [enquanto filmava Snow White and the Huntsman]. Deixei ele com um olho preto.

Lautner: O que? Você deveria?

Stewart: Eu deveria era sentir falta dele.

Você já tinha deixado alguém com o olho preto antes?

Stewart: Não. Eu tenho que dizer para alguém que nunca esteve nessa situação onde, como uma garota, você acha que não vai fazer qualquer coisa — e faz alguma coisa.

Lautner: [Risos] Uau.

Stewart: Yup! Ele estava na minha frente, tipo, caçador indo, e eu apenas fui e boom. Eu me virei. Eu soquei ele direito, fora do close da câmera! E então eu comecei a chorar. Me senti horrível.

Lautner: Você está brincando? Eu sei que você se sente horrível nesse momento, mas logo depois você meio que se sentiu bem?

Stewart: Soou bom de um jeito, tipo, eu sei esses [gestos com seu punho] trabalhos agora. Eu posso socar Chris Hemsworth. Eu poderia girar esse cara! E eu não fiz isso tão forte quanto eu poderia [Pattinson e Lautner riram]

Lautner: Eu fiz a mesma coisa em Abduction.

Stewart: Você bateu em alguém?

Lautner: Sim. Ele saiu, no entanto. [Para Pattinson] Foi, na verdade, o cara que interpretou seu pai em Water for Elephants.

Pattinson: Ah meu Deus!

Stewart: Você o deixou inconsciente?

Lautner: Sim! E ele é enorme. Foi apenas por um pequeno segundo. Foi uma daquelas coisas de último minuto onde o dublê vem e diz, “Taylor, você precisa se estender mais — você precisa esticar mais seu queixo pra fora.” No próximo take eu bati nele novamente no queixo, e ele foi caindo no chão. Ele veio pela direita, mas ele tinha esse pedaço de carne, tipo, caindo da boca dele. Me senti um miserável. Mas depois foi quando me senti como, “Whoa!”

Rob, e quanto a você? Você já deixou alguém fora do filme?

Pattinson: Eu acho que soquei alguém em Remember Me. Houve um momento onde eu estava no chão batendo em alguém continuamente, e eu continuei tipo, [sussurrando] “Desculpa, desculpa.” Mas ele não pareceu sentir. [risada]

Rob, da última vez que nós conversamos você chamou Edward de “vulgar” — numa parte que ele carrega um balde ao redor de Bella para ela vomitar enquanto ela está grávida e doente. Eu achei que você estivesse apenas sendo metafórico. Então eu vi o filme, e você realmente agarra um balde para Bella quando ela está doente.

Stewart: E esse não é um comportamento vulgar, na minha opinião.

Pattinson: Essa não foi a parte vulgar. A parte vulgar foi outra coisa. A parte vulgar…

Lautner: Apenas diga! [risos]

Stewart: Cara! Não mais! Não diga “parte vulgar” de novo. Essa é o tipo de conversa que tínhamos no set.

Pattinson: [Imitando ele mesmo] “Eu não entendo, Bill! O que é isso? Eu vou deixar o set se você me mandar fazer essa parte do comportamento vulgar…”

Stewart: A coisa é, nós estamos brincando agora. Tudo é brincadeira. Mas no set isso sempre foi! [Gestos para Pattinson] Eu poderia matá-lo, às vezes. [Olha para Pattinson carinhosamente, que acaba comendo um pedaço de bolo.] Você tem um monte de besteira na cara. Você parece um idiota.

Agora você está indo para projetos diferentes, você sente como se estivesse começando uma escola nova?

Stewart: É tipo isso todo o tempo. É o que parece, nessa profissão.

Lautner: Essa coisa é normal. Twilight que não é normal.

Pattinson: Também, por causa da sua fama de Twilight, você chega no set com uma certa familiridade de qualquer jeito. As pessoas irão te tratar diferentemente.

Stewart: [suspiros] Sim, é estranho. É estranho a parte de ser “famoso” porque você não consegue mais dar a primeira impressão. Todos já tem uma impressão antes de você conhecer eles.

Pattinson: Então você se sente como se estivesse apenas se protegendo. Também você precisa se tornar rapidamente amigo de pessoas no filme, especialmente do elenco, e se você não consegue sair com as pessoas ou socializar com eles de um jeito real…

Stewart: É prejudicial.

Taylor, foi verdade para você em Abduction?
Lautner: Sim, foi similar. Você quer começar completamente limpo.

Algum de você gostaria de fazer TV?
Pattinson: Eu gostaria, sim. Eu nunca estive tão entretido como eu estava com The Wire. Eu acho que eu nunca encontrei alguém de Wire e eu acho que se eu falar com alguém — Michael K. Williams ou David Simon — eu iria literalmente chorar. Eu interpretaria qualquer parte em The Wire se eles fizessem outras séries.

Stewart: Eu iria querer. Quando eu começar a produzir filmes — e eu sei que tenho usado essa metáfora um milhão de vezes — mas é como se eu estivesse sacudindo a coca-cola. Tudo o que eu quero é estar pronta, tanto quanto eu amo o processo.

Produzir ou dirigir, te interessa?
Stewart: Agora em Snow White, estou tendo a experiência mais gratificante como ator. Estou mais próxima do diretor [Rupert Sanders], tenho sua orelha, e é seu crédito por eu me sentir assim porque estou tendo meu primeiro teste de colaboração. Normalmente como um ator você coloca suas mãos pro alto e diz, “Isso não é minha coisa.” E eu amo atuar. Honestamente, eu amo olhar para o espaço onde está escrito meu nome em baixo do nome do personagem — é por isso que estou aqui. Mas também é legal estar em outro nível, dar uma opinião e ser levado a sério.

Então o que você quer fazer no próximo?

Stewart: Eu quero ir pra casa. Eu não posso esperar para não estar trabalhando e ir para casa e me interessar por outras coisas. [Risos] Eu quero ver em que eu estou. Eu quero descobrir o que eu quero. Eu não posso responder certas questões agora, mas eu não posso esperar para ser capaz de responder.

Taylor, houve relatos de que você e Gus Van Sant estariam se unindo para um filme baseado num artigo do The New Yorker que você adquiriu.
Lautner: É extremamente prematuro. Eu amo Gus e sempre fui um grande fã dele. Eu nunca pensei que teria uma oportunidade de trabalhar com ele, então… vamos ver.

Então o que nós podemos saber?
Lautner: Que eu sou um grande fã de Gus Van Sant. [Risos]

Certamente seria um movimento inesperado depois de Abduction.

Lautner: Eu nunca quero fazer a mesma coisa. Eu quero fazer coisas diferentes. E o que quer que eu acabe fazendo no próximo, eu irei querer fazer alguma coisa diferente do que fiz antes.

É difícil quando seus outros filmes, tipo Abduction ou Water for Elephants, não se tornam sucessos de brilheteria como o filme Twilight?
Stewart: Você não pode comparar.

Lautner: Você tem que dizer a si próprio que esse é de outro mundo. Você tem que saber que está indo.

Pattinson: Há duas formas sobre isso… eu quero dizer, não há jeito de fazer com que seus filmes sejam massificadamente um sucesso e conseguir 100% do elogio das críticas, todo o tempo.

Lautner: Certo.

Pattinson: É impossível. Se você está tentando vender um filme ou um projeto para um estúdio e indica por um segundo que você é um artista, você está fora.

Há atores que parecem ser capazes de fazer filmes indie e filmes de grande estúdio.

Pattinson: Mas quantas pessoas estão lá, realmente, quem pode fazer isso?
Stewart: Cara! Então você não acha que eles existem? Há atores fenomenais que fazem filmes comerciais e pequenos. Catherine Keener! Julianne Moore! Há um monte.

Pattinson: Olhe você, apenas esperando para me contrariar.

Stewart: É que apenas isso é o que eu quero ser. Então se você diz que não existe, é algo grande pra mim! Tipo, isso é tudo o que desejo e você está dizendo que não existe. Você não tem que escolher um caminho ou outro.

Definitivamente há atores que podem fazer ambos.

Stewart: Certo? [Ela dá um largo sorriso, colocando a mão no joelho de Pattinson e Lautner] Vamos lá, meninos! Vamos ver se podemos fazer isso.

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